Gentílico: mairiense
População (IBGE/2010): 19.326 habitantes
PIB Per Capita: (IBGE/2014): 5.515,45
Área Territorial: 906,68 km²
Prefeito: José Bonifácio Pereira da Silva (PT)
Vice-Prefeito: Gustavo Alves Ferreira Carneiro (PMDB)
Site: http://mairi.ba.gov.br/
Em 1807 coube ao Sr. Severino Gomes de Oliveira fundar a Fazenda “Santa Rosa de Cima”, local em que se acha a sede do município. Em 1822, Joaquim Alves Belas e sua esposa erigiram uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, quando a povoação já era chamada “Monte Alegre”.
O distrito, com o nome de Monte Alegre, foi criado pela Lei Provincial de 1º de junho de 1838. Em 1857 o distrito foi elevado a Vila e em 05 de agosto de 1897 a Vila de Monte Alegre foi elevada a categoria de cidade por força da Lei Estadual nº 196. Somente em 1943 a denominação de Monte Alegre foi mudada para Mairi, através do Decreto-Lei Estadual nº 141, de 31 de dezembro do referido ano.
Nos quinquênios seguintes até o de 1954 – 1958, fixado pela Lei nº 628, de 31 de dezembro de 1953, nenhuma alteração ocorreu no quadro territorial do Município que permanece formado de um distrito único, o de Mairi.
O município de Mairi está 284 km de Salvador, a principal rodovia de acesso é a BR 407. Faz limites, ao Norte, com Várzea do Poço e Várzea da Roça; ao Leste, com Pintadas e Capela do Alto Alegre; ao Sul, com Baixa Grande; e ao Oeste, com Mundo Novo.
O tipo climático do município é o semiárido e seco, subtropical e ameno, com perene estiagens e períodos chuvosos, variado entre abril a junho e novembro a janeiro. A precipitação média anual varia entre 600mm a 800mm e a temperatura média é de 23ºC.
O rio principal é o Jacuípe que é parte da Bacia Hidrográfica do Paraguaçu. Possui alguns riachos que afluem para a direita do Rio Jacuípe e outros eu derivam ao sul, a exemplo dos riachos Congonhas e Palácio, e os rios Paulista, Imbe e Cairu, este último tem a sua nascente no próprio município. Existem numerosas lagoas rasas e extensas, todas periódicas, isto é, que secam nas estiagens prolongadas.
A topografia é montanhosa, pela presença de ramificações da Serra Preta, e a sua principal elevação é a Montanha Santa Cruz, onde existe uma capela.
A fauna reúne variadas espécies de aves e animais, a exemplo de marreco, pomba de seca, cágado, camaleão, mico, raposa, tatu, teiú entre outros. A flora apresenta pequena reserva de madeira de lei e abundância de madeira de lenha, como ainda plantas alimentícias, aromáticas e medicinais.
A economia do município move-se, principalmente, em torno da atividade agropecuária e da prestação de serviços. O setor agrícola do município continua vinculado às características da agricultura tradicional. A pecuária bovina é mista na produção de carne e leite, sendo o ramo de corte o maior suporte da economia rural, despontando timidamente, a avicultura industrial (frango de corte e ovos). Na indústria de transformação, os principais destaques são os derivados da mandioca, a farinha de guerra ou de mandioca, beiju, goma e puba.
Dentre as manifestações destacam-se: folia de reis, carnaval, peregrinação ao Monte da Santa Cruz (Semana Santa), São João, Aniversário da Cidade (05 de agosto), Festa do Milho, Festa da Padroeira de Nossa Senhora das Dores (celebrada em 15 de setembro) e os festejos natalinos.
Um local bastante procurado pelos turistas é o Monte de Santa Cruz, o cartão postal da cidade que a primeira vista é a beleza mística da capela lá no alto.